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Estudo Eletrofisiológico e Ablação com Radiofrequência

Estudo Eletrofisiológico e Ablação com Radiofrequência
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Procedimentos

Estudo Eletrofisiológico e Ablação com Radiofrequência

Introdução

O estudo eletrofisiológico e a ablação com radiofrequência são procedimentos (exames) realizados há mais de 10 anos no Instituto do Coração, através da introdução de catéteres (tubos flexíveis especiais) em locais específicos do coração.

Antes de falarmos sobre cada um desses procedimentos, é preciso explicar o que é o sistema elétrico do coração e como ele funciona.

Para que o coração faça o trabalho de bombear o sangue através do corpo, ele necessita de uma espécie de estímulo para começar o batimento cardíaco. Esse estímulo é um verdadeiro impulso elétrico que se origina numa área do coração chamada nó sinusal, que é o marcapasso natural do coração, ou seja, funciona como um gerador de energia elétrica que faz o coração bater entre 60 e 100 vezes por minuto em condições normais de repouso.

Esse estímulo elétrico se propaga pelo sistema de condução, atravessando estruturas tais como o nó atrioventricular e o feixe de His, e se espalha pelos ventrículos direito e esquerdo, provocando a contração do coração.

Em algumas situações, este sistema elétrico encontra-se alterado e causa “curtos-circuitos” que podem resultar em taquicardias ou batimentos rápidos (palpitações, “batedeiras”), acompanhados de desmaios (síncopes), tonturas (pré-síncopes), cansaço, respiração curta, dor ou opressão no peito; em outras, a alteração do sistema resulta em bradicardias ou batimentos lentos, acompanhados também de desmaios, tonturas e/ou cansaço.


Tipos de Taquicardias

  • Taquicardias supraventriculares são ritmos rápidos, geralmente com mais de 120 batimentos por minuto, e são conhecidas como: Fibrilação atrial, Flutter atrial, Taquicardias atriais, Taquicardias nodais, Taquicardias atrioventriculares por vias anômalas (Síndrome de Wolff-Parkinson-White).
  • Taquicardias ventriculares são também ritmos rápidos, que se originam nos ventrículos, e são, geralmente, mais perigosas que as taquicardias supraventriculares.


Tipos de Bradicardias

  • Disfunção do nó sinusal é uma doença do nó sinusal que acomete o marcapasso principal do coração, levando a diminuição do número de estímulos ou mesmo à falta do ritmo cardíaco.
  • Bloqueio atriventricular é um distúrbio parcial ou total de condução atrioventricular que leva à interrupção do estímulo elétrico, resultando na diminuição dos batimentos cardíacos e, às vezes, na necessidade do implante de marcapasso definitivo.


O que é Estudo Eletrofisiológico?

O estudo eletrofisiológico é um cateterismo cardíaco que utuliza cateteres especiais para descobrir e estudar os defeitos no sistema elétrico do coração.


Para que serve?

É um método diagnóstico que tem várias finalidades:

  • descobrir as causas de síncopes (desmaios), pré-síncopes (tonturas e palpitações (“batedeira”);
  • esclarecer o mecanismo e a origem das arritmias;
  • avaliar a eficácia de drogas antirrítmicas;
  • avaliar o funcionamento do cardioversor-desfibrilador implantável, semelhante ao aparelho de marcapasso.


O que é Ablação com Radiofreqüência?

É um método terapêutico utilizado para o tratamento das taquicardias. Trata-se de uma caracterização feita com energia de radiofrequência aplicada com cateteres especiais nos focos das arritmias localizados pelo estudo eletrofisiológico.


Quando é indicada?

A indicação é sempre discutida com seu médico e geralmente é um procedimento que se aplica em pacientes que apresentam um tipo de taquicardia passível de ablação ou para aqueles que têm taquicardias, difíceis de serem tratadas com drogas antiarrítmicas.


Como fica a medicação?

Alguns remédios deverão ser suspensos (2 a 10 dias) antes do procedimento.

Seu médico poderá lhe dar maiores esclarecimentos e informações a respeito.

Se você ficar muito ansioso na véspera do exame, poderá tomar um tranquilizante (calmante), receitado pelo médico.

Prepare-se para o exame

  • No dia anterior ao exame, faça jejum após as 22 horas.
  • No hospital, será feita a depilação na região da virilha direita e esquerda e na região torácica, à altura do peito.
  • Será administrado um antibiótico por via intramuscular para evitar infecção e uma medicação pré anestésica por via oral para tranquilizá-lo, antes de ser encaminhado à sala de exames.


Como é feito?

O estudo eletrofisiológico e a ablação poderão ser feitos no mesmo dia da internação ou no dia seguinte. Você será orientado e preparado pela enfermeira da unidade onde ficará internado e pelos médicos, que esclarecerão todas as suas dúvidas.

No dia do exame, você será encaminhado em maca para a sala de eletrofisiologia onde serão realizados os procedimentos.

Chegando à sala de exames, será recebido pela equipe médica e de enfermagem, que irão prepará-lo. É o momento de conectar você a vários monitores (monitor de eletrocardiograma, aparelhos de pressão arterial, freqüência cardíaca e respiratória). Você receberá soro e medicamentos necessários, através de uma veia do braço.

A enfermagem irá fazer a limpeza da pele utilizando solução anti-séptica na região da virilha direita e esquerda e na região torácica.

O médico irá fazer a anestesia local na região da virilha direita ou esquerda e ocasionalmente no lado direito do pescoço, mas você já estará dormindo. Nesses locais serão introduzidos cateteres na veia e/ou na artéria, que serão levados até as cavidades direita e/ou esquerda do coração, guiados pela imagem radiológica (raio X).

Esses cateteres captam os sinais gerados da atividade elétrica do coração, que são registrados em aparelhos especiais. Através deles se fará a ablação com radiofreqüência nos locais selecionados. Não se preocupe, pois para o seu conforto, você estará dormindo durante todo o exame.

O estudo eletrofisiológico dura aproximadamente uma hora, e, quando seguido de ablação, a duração é variável (aproximadamente duas horas).

Ao término do procedimento, será feita compressão no local da punção por 5 a 15 minutos, quando você já estiver acordado. A seguir, você será encaminhado para o quarto.


Qual é o risco?

O estudo eletrofisiológico e a ablação com radiofreqüência são considerados métodos seguros, mas como todo procedimento invasivo, eventualmente podem ocorrer algumas complicações.

  • Hematoma (mancha rocha na pele)

Pode aparecer no local onde foi feita a punção. Quando os cateteres são retirados, é feita uma pressão para parar de sangrar. Para diminuir a chance de sangramento, você deverá ficar em repouso algumas horas após o procedimento. Raramente a introdução dos cateteres causa sangramento interno.

  • Trombose (coagulo de sangue)

Quando os introdutores são retirados é feita uma pressão no local para formação de um pequeno coágulo de sangue, que ajuda a parar o sangramento. Este é um coágulo bom, mas outros poderiam se formar em outros locais que ao se desprenderem, podem provocar o entupimento de algum vaso sangüíneo.

  • Raramente ocorre infecção no local da punção.
  • Em casos raros, a via anormal pode estar muito próxima no sistema normal de condução. A lesão acidental desta via, pode requerer o implante de um marcapasso. Seu médico, certamente, irá discutir com você estes riscos. Em casos de dúvidas, não hesite em falar com a enfermeira ou com o médico que, certamente, lhe darão todas as explicações necessárias.


Orientações especiais


Após o procedimento

Será feito um curativo especial no local da punção (virilha), sem precisar dar pontos.

Você retornará para o quarto em maca, e não poderá dobrar a perna onde foi feito o procedimento.

Permaneça em repouso absoluto com a perna imobilizada por 4 a 6 horas, conforme orientação médica e da enfermagem.

Informe a enfermeira se estiver com dor, calor ou sangramento.

A alimentação será liberada quando estiver bem acordado.

A pressão sangüínea, o pulso e o local do curativo serão examinados atentamente pela enfermagem

Evite esforços excessivos por um período de 24 horas.

Não se preocupe ao sentir o coração acelerado, isso poderá ocorrer no período de 24 horas após o procedimento.

A enfermeira irá orientá-lo sobre as ocorrências e responderá às dúvidas que irão surgir. Fique tranqüilo!


Na alta hospitalar

Você será orientado pela enfermeira quanto aos cuidados com o local da punção, não havendo necessidade de refazer o curativo. Apenas lave-o com água e sabão, mantendo-o sempre seco e limpo.

Tome somente os remédios receitados pelo seu médico.

Em alguns casos, conforme o resultado da ablação, o médico poderá lhe receitar alguns medicamentos, inclusive antiarrítmicos.

O retorno será marcado dentro de 30 dias após a alta.

O retorno ao trabalho geralmente ocorre dentro de uma semana, mas será confirmado com o seu médico.

Você receberá um relatório completo contendo as informações sobre tudo o que foi realizado.

 

Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA – http://prevencao.cardiol.br/biblioteca/dicionario/procedim_ablacao.asp

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Cateterismo Cardíaco e Angioplastia Coronariana.

Cateterismo Cardíaco e Angioplastia Coronariana.
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Aqui estão algumas informações que poderão ser úteis para que você tenha um melhor entendimento do que é Cateterismo Cardíaco e Angioplastia Coronariana.

Qualquer dúvida pergunte à Equipe de Saúde do Serviço de Hemodinâmica ou ao seu médico, que terão o maior prazer em esclarecê-las.


O que é o cateterismo cardíaco? Quais os cuidados que devo ter no dia de fazê-lo?

O cateterismo cardíaco é procedimento invasivo em que os médicos examinam o coração para detectar alguns tipos de problemas. A maioria das pessoas que faz o cateterismo cardíaco é submetida a uma angiografia coronária. Trata-se de um exame para detectar a existência, localização e gravidade de obstruções nas artérias do coração.

Algumas pessoas são submetidas ao cateterismo cardíaco para examinar a presença de problemas nas câmaras e valvas cardíacas (átrios e ventrículos). Para obter informações sobre estas estruturas cardíacas os médicos podem medir as pressões ou quantidade de oxigênio sanguíneo em diferentes partes do coração ou suas artérias.

O cateterismo cardíaco é realizado em ambiente hospitalar. O paciente fica acordado na maioria dos casos com administração apenas de anestesia local. Podem ser dadas medicações para que o paciente se sinta relaxado e, em casos específicos, pode ser prescrita anestesia geral. O médico realiza um pequeno corte na região da virilha, do punho ou parte média do braço por onde é inserido um fino tubo plástico (chamado de cateter). Ele avança este tubo através dos vasos sanguíneos até o coração guiado por imagens com raio X. Quando o cateter alcança o coração o médico realiza testes e injeta uma solução de contraste que é filmada também pelo aparelho de raio X.

Após o procedimento o médico retira o tubo plástico do corpo do paciente e aplica pressão ou sutura para prevenir sangramento no local. Há a necessidade de se repousar no hospital por algumas horas, mas existe a possibilidade de o paciente ir para casa no mesmo dia. Antes de ir embora a equipe de saúde lhe orientará sobre quando poderá ocorrer o retorno a suas atividades.

O cateterismo cardíaco é perigoso?

Dados de literatura atual descrevem que a ocorrência de qualquer evento adverso durante um cateterismo diagnóstico está em torno de 1,35% [1]. É importante ressaltar que este exame pode ser realizado em situações de emergência médica ou em circunstâncias de gravidade clínica o que torna a ocorrência de complicações muito mais freqüente. Entre as complicações deste exame, podem ocorrer mais comumente:

Morte: atualmente a ocorrência de morte após cateterismo cardíaco varia de 0,1 a 0,7% dos pacientes [1-2].

Infarto do miocárdio: apesar da isquemia miocárdica ser relativamente comum, a ocorrência de infarto na maioria das séries é menor do que 0,1% [2-6].

Acidente Vascular Encefálico: o risco desta complicação está em torno de 0,07-0,17% [1-7].

Complicações no local de inserção do cateter: Tratam-se das complicações mais freqüentes após a realização de cateterismo cardíaco diagnóstico. Estes problemas incluem: infecção (0,06-0,6%), isquemia (menos do que 1%), dissecção, hemorragias (0,1 a 0,97%), hematomas (0,18 a 1,3%) pseudoaneurisma (em torno de 1%) e fístula arteriovenosa (próximo de 0,4%) [1-7].

Insuficiência Renal: o cateterismo cardíaco pode cursar com prejuízo ao funcionamento renal por 3 causas principais: reação ao contraste iodado utilizado (0,9% dos casos), embolia renal (0,27% dos casos) e instabilidade clínica durante o procedimento (0,24% dos casos).  Atualmente a necessidade de realização de diálise após cateterismo cardíaco diagnóstico está em torno de 0,14% [1].

Arritmias: uma grande variedade de arritmias pode ocorrer durante o cateterismo cardíaco e a maioria delas não apresenta repercussão clínica. A fibrilação e a taquicardia ventriculares são arritmias mais complexas que necessitam de intervenção médica imediata ocorrem em cerca de 0,4% dos pacientes [3].

Reações Alérgicas: Podem ocorrer reações alérgicas pelo contraste iodado utilizado para realizar o exame em até 1% dos casos [2-6]. Estas reações são mais comuns em pacientes asmáticos ou com antecedente de outras doenças alérgicas. Reações ao anestésico empregado também podem ocorrer mas o médico possui mais de uma alternativa para   realização do cateterismo.

Exposição Radiológica: os pacientes que realizam cateterismo cardíaco estão sujeitos a exposição à radiação ionizante. A dose pode variar de acordo com o tipo de procedimento realizado e cabe o médico responsável pode orientar o paciente sobre os riscos implicados.

O que é uma angioplastia?

Angioplastia, também conhecida como intervenção coronária percutânea é um procedimento que utiliza um tubo flexível plástico com um balão na extremidade para dilatar estreitamentos em artérias do coração. Este procedimento também inclui a colocação de uma prótese conhecida como stent para manter a abertura das coronárias. Desta forma a angioplastia ajuda a restaurar o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco.

Por que é importante fazer angioplastia ?  

Para entender a utilidade da angioplastia, se faz necessário entender conceitos básicos da doença arterial coronária. A redução no fluxo de sangue rico em oxigênio para o coração (isquemia) produz muitas vezes uma dor torácica denominada angina pectoris. A isquemia ocorre por um estreitamento, causado por depósitos de gordura e cálcio,  nas artérias que levam o sangue para o coração (doença conhecida como doença arterial coronária).

A doença arterial coronária pode ser crônica ou aguda. Ela é dita síndrome coronária aguda quando há uma manifestação súbita ou mudança no padrão habitual da dor torácica: sua freqüência, duração ou causa precipitante. A síndrome coronária aguda pode estar associada a danos ao músculo cardíaco (ataque cardíaco ou infarto). Em casos severos o infarto pode levar a insuficiência cardíaca ou morte súbita.

Os possíveis candidatos à angioplastia são:

  • Pacientes com sintomas de angina ou exames complementares que demonstrem significativa isquemia no músculo do coração
  • Pacientes com padrões específicos de estreitamento arterial e elevado risco de ataque cardíaco ou óbito
  • Pacientes com síndromes coronárias agudas

Qual o beneficio de fazer uma angioplastia e não uma cirurgia de ponte de safena?

A angioplastia e a cirurgia de revascularização miocárdica são as duas técnicas atualmente utilizadas para o tratamento invasivo da doença isquêmica do coração. Na cirurgia realiza-se uma incisão e abertura do tórax e são utilizados enxertos (oriundos mais comumente de veias safena ou artérias mamárias) como pontes que ultrapassam as obstruções nas artérias do coração. Estes enxertos fazem ligam diretamente o sangue proveniente da aorta para regiões sadias das coronárias, reduzindo a isquemia do coração. A escolha entre angioplastia e cirurgia de revascularização deve ser individualizada para cada paciente já que alguns fatores podem influenciar nos resultados de ambos [8,9]:

  • Perfil do paciente, caracterizado pela presença de outras doenças associadas à doença coronária e estado clínico no momento em que a revascularização se faz necessária
  • Número e localização de artérias coronárias obstruídas com necessidade de revascularização
  • Presença de diabetes mellitus
  • Contra-indicação à utilização de medicações necessárias após a angioplastia (ex.: anti-agregantes plaquetários)

Pergunte ao seu médico se existe vantagem de uma técnica sobre outra no momento da escolha do procedimento.

 

Posso tomar todos os medicamentos no dia que for fazer este tipo de procedimento?

Existem algumas medicações que podem acrescentar um risco adicional ao procedimento e que podem ter sua utilização interrompida para a realização destes procedimentos. Medicações como anticoagulantes, algumas drogas utilizadas para tratar diabetes, diuréticos, anti-inflamatórios, alguns antibióticos, entre outros, podem interferir na ocorrência de complicações após estes procedimentos. Por outro, lado o cateterismo cardíaco de emergência pode reduzir a chance de morte em determinadas circunstâncias, tornando a suspensão destas medicações um fato menos relevante. A melhor opção é apresentar ao médico que vai fazer o exame todas as suas medicações e antecedentes, para que este seja realizado com segurança.

 

Referências:

  1. Dehmer GJ, Weaver D, Roe MT, Milford-Beland S, Fitzgerald S, Hermann A, Messenger J, Moussa I, Garratt K, Rumsfeld J, Brindis RG.A contemporary view of diagnostic cardiac catheterization and percutaneous coronary intervention in the United States: a report from the CathPCI Registry of the National Cardiovascular Data Registry, 2010 through June 2011. J Am Coll Cardiol. 2012 Nov 13;60(20):2017-31.
  2. Johnson LW, Lozner EC, Johnson S, Krone R, Pichard AD, Vetrovec GW, Noto TJ. Coronary arteriography 1984-1987: a report of the Registry of the Society for Cardiac Angiography and Interventions. I. Results and complications. Cathet Cardiovasc Diagn. 1989;17(1):5.
  3. Dorros G, Cowley MJ, Simpson J, et al. Percutaneous transluminal coronary angioplasty: report of complications from the National Heart, Lung, and Blood Institute PTCA Registry. Circulation 1983; 67:723.
  4. Kennedy JW. Complications associated with cardiac catheterization and angiography. Cathet Cardiovasc Diagn 1982; 8:5.
  5. Noto TJ Jr, Johnson LW, Krone R, et al. Cardiac catheterization 1990: a report of the Registry of the Society for Cardiac Angiography and Interventions (SCA&I). Cathet Cardiovasc Diagn 1991; 24:75.
  6. Laskey W, Boyle J, Johnson LW. Multivariable model for prediction of risk of significant complication during diagnostic cardiac catheterization. The Registry Committee of the Society for Cardiac Angiography & Interventions. Cathet Cardiovasc Diagn 1993; 30:185.
  7. Wyman RM, Safian RD, Portway V, et al. Current complications of diagnostic and therapeutic cardiac catheterization. J Am Coll Cardiol 1988; 12:1400.
  8. Task Force on Myocardial Revascularization of the European Society of Cardiology (ESC) and the European Association for Cardio-Thoracic Surgery (EACTS); European Association for Percutaneous Cardiovascular Interventions (EAPCI), Wijns W, Kolh P, Danchin N, Di Mario C, Falk V, Folliguet T, Garg S, Huber K, James S, Knuuti J, Lopez-Sendon J, Marco J, Menicanti L, Ostojic M, Piepoli MF, Pirlet C, Pomar JL, Reifart N, Ribichini FL, Schalij MJ, Sergeant P, Serruys PW, Silber S, Sousa Uva M, Taggart D. Guidelines on myocardial revascularization. Eur Heart J. 2010 Oct;31(20):2501-55.
  9. Levine GN, Bates ER, Blankenship JC, Bailey SR, Bittl JA, Cercek B, Chambers CE, Ellis SG, Guyton RA, Hollenberg SM, Khot UN, Lange RA, Mauri L, Mehran R, Moussa ID, Mukherjee D, Nallamothu BK, Ting HH; American College of Cardiology Foundation; American Heart Association Task Force on Practice Guidelines; Society for Cardiovascular Angiography and Interventions. 2011 ACCF/AHA/SCAI Guideline for Percutaneous Coronary Intervention. A report of the American College of Cardiology Foundation/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines and the Society for Cardiovascular Angiography and Interventions. J Am Coll Cardiol. 2011 Dec 6;58(24):e44-122.

 

FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA (www.sbhci.org.br)

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